29 de junho de 2016

Maycas del Limari, Sumaq Reserva Syrah 2012

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Cris Spinola Faria

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A vinícola Maycas del Limari, fundada no ano de 2005 e localizada às portas do deslumbrate Deserto do Atacama, vem se destacando comercialmente produzindo bons rótulo a preços muito justos.

E este vinho não fugiu à regra: excelente custo x benefício, frutado, macio e gostoso de beber. 

Gostei bastante e recomendo!

E fiquei mais satisfeita ainda ao provar esse vinho, porque se fosse servido em uma degustação às cegas, acho que eu teria acertado a casta e a procedência! (Será?) 

Coloração rubi intenso, quase negro, com aromas distintos de frutas vermelhas, chocolate e tabaco... senti um pouco de baunilha também... estes últimos resultado do estágio do vinho por 14 meses em barricas de carvalho francês. 

Na boca, corpo médio. Apresenta bom níveis de acidez e álcool (se aerado antes de servido), com presença de taninos de boa qualidade, e boa persistência.

Degustado em 29/06/2016, São Paulo - SP.
 
Produtor:
Maycas del Limari
Vinho:
Sumaq Reserva
Uva(s):
Syrah 100%
Safra:
Chile
Região:
Valle del Limari
Fechamento:
Rolha de cortiça
Preço:
R$ 55,00
Comprado em:
Wine
Minha Avaliação:
(de * a *****)
***
Notas e observações:
Adorei, excelente exemplar de Syrah

A cor negra do Syrah na taça

Com ou sem Taxa de Rolha?


Comprar vinhos estrangeiros no Brasil, ainda que diretamente de uma importadora, é absurdamente caro! 

Costumamos pagar aqui cerca de R$ 500,00 a R$ 1.000,00 em um garrafa de vinho de qualidade superior, mas que nos estados Unidos da América custaria cerca de USD 30 a USD 40, e na Europa em torno disso ou o equivalente em Euros.

E os vinhos nacionais também não são nada baratos. 


Diferente do que acontece em outros países, 
a exemplo da França com o Vin de Table ou atualmente Vin de France; da Itália com o Vino da Tavola; ou em Portugal com o Vinho de Mesa, é possível adquirir vinhos econômicos que custam entre 3 a 5 Euros (menos de vinte rais), e também no Chile encontram-se vinhos no Supermercado de 3000 a 4000 pesos chilenos (menos de vinte reais), aqui no Brasil, lamentavelmente, os preços dos vinhos mais básicos feitos com uvas viníferas custam muito, mas muito mais caro. 

Não bastasse isso, ao chegarmos nos bares e restaurantes nos deparamos com vinhos que chegam a custar 5, 6, 7 e até 10 vezes mais o valor do produto na importadora ou no comércio.

Por conta desse disparate, vem crescendo o número de clientes que preferem comprar os seus próprios vinhos diretamente da importadora ou da loja de sua escolha, e levá-los de casa aos bares e restaurantes para degustá-los lá, no estabelecimento, acompanhando o prato ou o aperitivo que desejar.

E essa é, na verdade, uma tendência mundial, e que virou moda na Europa a partir do início dos anos 2000 com a popularização da prática do BYOB (Bring Your Own Bottle), sigla criada nos Estados Unidos da América e que significa “Traga Sua Própria Bebida" em Português.



Por lá, os bares e restaurantes permitem e até incentivam cada vez mais que os seus clientes tragam suas próprias bebidas de casa cobrando uma pequena taxa pelo serviço, e que aqui no Brasil se chama "Taxa de Rolha".

O assunto é bastante controverso, pois para servir ao cliente o vinho que ele trouxe de casa o estabelecimento disponibiliza seus garçons, maitrês ou sommeliers, além de disponibilizar o uso de suas taças, guardanapos, decânteres e até balde de água com gelo para servir os vinhos espumantes, brancos e rosés na temperatura ideal.

Se levarmos tudo isso em consideração, a cobrança da "Taxa de Rolha" não é indevida, não.


O problema é ter de pagar caro, muito caro, por isso. 


E eu, particularmente, interpreto os valores altos da "Taxa de Rolha" como uma mensagem clara do estabelecimento de que O MEU VINHO NÃO É BEM VINDO ALI.

O que fazer então?

Como escapar dos preços exorbitantes das garrafas de vinhos nos restaurantes? 

E como escapar das caras "Taxa de Rolha" cobradas por alguns estabelecimentos, e que querem desincentivá-lo a levar seu próprio vinho de casa?


Bem, por meio de alguns clubes de vinhos como o SOCIEDADE DA MESA, e de algumas escolas de formação de Sommeliers a exemplo da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SOMMELIERS - SP, é possível obter isenção total do pagamento da "Taxa de Rolha" em uma série de bares e restaurantes espalhados pela cidade, e eu dou preferência absoluta a esses estabelecimentos.

Também lanço mão do aplicativo "Taxa de Rolha" para celulares (www.taxaderolha.com.br), pelo qual é possível encontrar, de acordo com a sua localização, bares e restaurantes que cobram e que não cobram a "Taxa de Rolha", e saber os valores que estão sendo cobrados por cada qual, a fim de ajudá-lo na escolha:




Use e abuse desse aplicativo e leve seus vinhos aos bares e restaurantes que escolher, sabendo e concordando, de antemão, se vai pagar a "Taxa de Rolha", e o quanto vai pagar por isso.

Contudo, sugiro antes seguir alguns protocolos básicos (ou regras de etiquetas) para esse tipo de situação:

  • sempre ligue no estabelecimento confirmando se há ou não há a cobrança da "Taxa de Rolha" para evitar surpresas desagradáveis; 
  • confirme se há cobrança para dois ou mais vinhos ou somente para a primeira garrafa; 
  • informe os vinhos que pretende levar para se certificar de que a casa não possui aquele mesmo vinho em sua Carta (o estabelecimento pode se negar a deixar você consumir o vinho que levou de casa se tiver o mesmo vinho à venda no local); 
  • reserve uma mesa, leve os seus vinhos, seja e sinta-se muito bem-vindo.

28 de junho de 2016

Marques de Casa Concha País Cinsault, Edição Limitada

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A uva País faz parte da identidade rural e da tradição do Chile, comumente encontrada em vinhas velhas, com 50 e até 100 anos de idade, e que atualmente está sendo cultivada por pequenos agricultores, e as uvas que constam neste rótulo de edição limitada provêm especificamente de um vinhedo localizado no setor oeste da cidade de Cauquenes, na VII Região do Chile (interior árido), onde a uva adquire as suas características mais distintivas.

E tal como a País, a uva francesa Cinsault presente nesse rótulo também é cultivada em vinhas antigas existentes no interior árido do Chile, mais especificamente no setor de Itata Profundo, no vale de mesmo nome, na VIII Região, mais ao Norte.

De belíssima cor rubi de intensidade pálida, é um vinho leve e sutil, com aromas de frutas vermelhas maduras (framboesas e groselhas), perfeito para ser degustado sozinho.

Degustado em 28/05/2016, São Paulo - SP.
Produtor:
Concha Y Toro
Vinho:
Marques de Casa Concha Edição Limitada
Uva(s):
País e Cinsaul
Safra:
2014
País:
Chile
Região:
D.O. Secano Interior - Cauquenes
Fechamento:
Rolha sintética
Preço:
R$ 149,00
Comprado em:
Ville du Vin
Minha Avaliação:
(de * a *****)
***
Notas e observações:
Adorei, muito bom. Vinho leve e sutil, fácil de beber.

A cor do Marques de Casa Concha País Cinsault na taça

26 de junho de 2016

Giacondi Rosso Vino D'Italia

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O Giacondi Rosso Vino D'Italia, que se enquadra na classificação genérica de Vino da Tavola (não traz no rótulo a indicação da casta da uva, da safra e da região onde foi produzido), é mais uma boa opção de vinho econômico e gastronômico para você degustar acompanhando as suas refeições, sem compromisso.

Produzido pela MGM Mondo del Vino, vinícola fundada em 1991, com produção anual de cerca de 25 milhões de garrafas, que exporta para mais de 40 países em todo o mundo, e que está entre as 15 maiores e principais exportadoras de vinho italiano.

Coloração vermelho rubi intenso, aromas de frutas vermelhas maduras, de corpo médio, com boa acidez e presença de taninos que harmonizaram muito bem com a nossa pasta ao molho Bolognese.

Gostei do vinho, entregou o que prometeu.

Degustado em 26/06/2016, São Paulo - SP.
Produtor:
MGM Mondo del Vino
Vinho:
Giacondi
Uva(s):
--x--
Safra:
--x--
País:
Itália
Região:
--x--
Fechamento:
Rolha de cortiça
Preço:
R$ 34,00
Comprado em:
Minha Avaliação:
(de * a *****)
***
Notas e observações:
Bom vinho, econômico e gastronômico.

Giacondi Sangiovese Rubicone IGT 2014

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O Giacondi Sangiovesi Rubicone IGT é uma boa opção de vinho econômico e gastronômico para você degustar acompanhando as suas refeições, sem compromisso.

Produzido pela MGM Mondo del Vino, vinícola fundada em 1991, com produção anual de cerca de 25 milhões de garrafas, que exporta para mais de 40 países em todo o mundo, e que está entre as 15 maiores e principais exportadoras de vinho italiano.

Coloração vermelho rubi intenso com reflexos violáceos, aromas de frutas vermelhas e florais, de corpo médio, com boa acidez e presença de taninos que harmonizaram muito bem com a nossa pasta ao molho Bolognese.

Gostei do vinho, entregou o que prometeu.

Degustado em 26/06/2016, São Paulo - SP.
Produtor:
MGM Mondo del Vino
Vinho:
Giacondi
Uva(s):
Sangiovese
Safra:
2014
País:
Itália
Região:
Rubicone IGT
Fechamento:
Rolha de cortiça
Preço:
R$ 37,00
Comprado em:
Minha Avaliação:
(de * a *****)
***
Notas e observações:
Bom vinho, econômico e gastronômico.

24 de junho de 2016

Domaine Galaman 2013, AOP Fitou

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Sugestão do Sommelier Fabiano Aurelio, do RUBI WINE BAR, o Domaine Galaman agradou bastante.

Produzido com um corte das uvas Carignan, Grenach e Syrah, passa por estágio de 12 meses em cuba de inox, apresenta coloração rubi de média intensidade, aromas de frutas vermelhas, de alcaçus e de um leve tostado que eu não pude identificar.

Vinho pontuado, recebeu 90 pontos pelos críticos do Robert Parker.

Degustado em 24/06/2016, São Paulo - SP.
 
Produtor:
Select Vins
Vinho:
Domaine Galaman
Uva(s):
Carignan, Grenach e Syrah
Safra:
2013
País:
França
Região:
Languidoc, AOP Fitou
Fechamento:
Rolha de cortiça
Preço:
R$ 99,00
Comprado em:
Rubi Wine Bar
Minha Avaliação:
(de * a *****)
***
Notas e observações:
Adorei, muito bom.

22 de junho de 2016

Degustação de vinhos tintos do Dão na ABS-SP

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Pouco sei sobre os vinhos produzidos na Região do Dão, em Portugal, salvo um ou outro rótulo que eu já tenha degustado.

Mas tive a grata satisfação de participar de uma degustação de vinhos tintos dessa Região na Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo ABS-SP, e eu me surpreendi totalmente.

Que bom que eu pude participar desse evento!

Os vinhos eram diferentes entre si, indo do mais jovem e futado Estrémuas com excelente relação custo x benefício ao mais encorpado e longevo M.O.B, e variaram de corpo médio a encorpado, com aromas mais ou menos sobressalentes de frutas e especialmente de flores, mas todos os vinhos, sem exceção, apresentaram os taninos mais macios e sedosos que a minha pouca litragem e breve experiência em degustações técnicas já havia me permitido sentir.

A partir desta degustação, mudo o meu conceito sobre taninos que eu considero sedosos!

E, definitivamente, passo a prestar muito mais atenção nos vinhos produzidos no Dâo a partir de agora!

Seguem os rótulos:

Vinho tinto Quinta das Estrémuas Dão DOC 2013, do produtor Quinta das Estrémuas.
Corte das uvas Touriga Nacional, Tinta Roriz (Tempranillo), Jaen e Alfrocheiro Preto. 
Importado pela Grand Cru. Preço: R$ 79,00.
Minha avaliação: muito bom, excelente relação custo-benefício. 
Evoluiu muito na taça.

Vinho tinto Solo Dão DOC 2009 Reserva, do produtor Caves Velhas.
Varietal da uva Touriga Nacional 100%. 
Importado pela Domno. Preço: R$ 0,00.
Minha avaliação: muito bom.

Vinho Quinta de Saes Tinto 2013, do produtor Quinta da Pellada.
Corte das uvas Touriga Nacional, Tinta Roriz (Tempranillo) e Alfrocheiro.
Importado pela Mistral. Preço: R$ 147,00.
Minha avaliação: muito bom.

Vinho tinto Quinta dos Carvalhais Colheita 2009, do produtor Quinta dos Carvalhais.
Varietal da uva Touriga Nacional 100%. 
Importado pela Zahil. Preço: R$ 199,00.
Minha avaliação: Excelente. ****
O melhor vinho da noite. Taninos se-do-sís-si-mos.

Vinho Quinta da Falorca T-nac 2008, do produtor Quinta da Falorca.
Varietal da uva Touriga Nacional 100%
Importado pela World Wine. Preço: R$ 197,00.
Minha avaliação: muito muito bom.

Vinho M.O.B. Tinto 2012, elaborado  por 3 enólogos cujas iniciais dos sobrenomes dão 
o nome ao vinho: Jorge Moreira (M), Francisco Olazabal (O) e Jorge Serôdio Borges (B)
Corte das uvas Touriga Nacional, Jaen, Alfrocheiro e Baga
Importado pela Adega Alentejana. Preço: R$ 379,00.
Minha avaliação: Excelente. ****
Taninos muito sedosos, aveludados.
Vinho premiado, recebeu 93 pontos da Revista Adega, 93 pontos da Revista Baco, e 
17,5 da Revista dos Vinhos

19 de junho de 2016

Lorca Monastrell Selección 2008 DO Bullas

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Era Domingo e escolhemos almoçar no Pobre Juan.

Revirei a minha adeguinha em casa à procura de um vinho que eu pudesse levar ao restaurante, e que tivesse corpo e taninos suficientes para acompanhar os suculentos steaks argentinos, que fosse gastronômico e não fosse muito encorpado, pesado ou enjoativo.

Com medo de errar (eu confesso!), escolhi o Lorca Monastrell Selección, feito com um corte da uva Monastrell (também conhecida como Mourvèdre na França e Mataró em Portugal) e da uva Syrah.

Vinho pontuado, recebeu 91 pontos do Robert Parker, agradou bastante e cumpriu sua finalidade gastronômica com louvor.

Harmonizou super bem com os pratos escolhidos, não foi ofuscado e também não se sobrepôs à comida, estava agradável e apresentou final com boa persistência.

Envelhecido por 16 meses em barricas de carvalho francês e húngaro, apresentava cor vermelho rubi intenso, aromas de frutas negras, florais e especiarias com aromas empireumáticos resultantes do envelhecimento em madeira super bem integrados. De corpo médio, álcool e acidez agradáveis, com bastante presença de taninos marcantes mas não desagradáveis, e final com persistência média.

Foi uma boa escolha afinal, ufa!!! 

Degustado em 19/06/2016, São Paulo - SP.
Produtor:
Bodegas del Rosario
Vinho:
Lorca Monastrell Selección
Uva(s):
Monastrell 70%, Syrah 30%
Safra:
2008
País:
Espanha
Região:
DO Bullas
Fechamento:
Rolha de cortiça
Preço:
R$ 70,00
Comprado em:
Minha Avaliação:
(de * a *****)
***
Notas e observações:
Muito bom, agradável e gastronômico.