1 de dezembro de 2016

O Blog mudou e agora está em outra plataforma. Acesse tudodevinho.com

Olá, 

Obrigada por visitar o Blog Tudo de Vinho e seja bem-vindo.

Em outubro de 2016 eu fiz a migração do conteúdo do Blog para outra plataforma, com novo layout e identidade visual.

Para ter acesso ao conteúdo completo e principalmente aos novos artigos, acesse www.tudodevinho.wordpress.com

Obrigada e espero você por lá :-)

Cris Spinola Faria

20 de outubro de 2016

Segundo encontro de Tudo de Vinho e Enodicas em Pernanbuco


Pela segunda vez as Sommelières em formação e autoras dos Blogs Tudo de Vinho.com (eu!) e Enodicas.com.br (Julieta Japiassu) se encontraram em Recife, mas desta vez na Reserva do Paiva, para um bate papo informal e degustação despretensiosa de bons alguns bons vinhos, mas claro!

Por sugestão da Ju, almoçamos no restaurante do Sheraton Reserva do Paiva Hotel.

O céu estava azul, o mar estava azul, e a tarde não poderia ter sido mais agradável!

E indo direto ao que interessa, abrimos os trabalhos com o delicioso espumante nacional Chandon Rèserve Brut, já nosso velho conhecido:



Com muito calor e curtindo a agradável refrescância do espumante servido geladinho, pulei a entrada e fui direto para o prato principal, um gostoso e leve prato de pasta com molho de camarões:



E para acompanhar a pasta, escolhemos o Carmen Classic Sauvignon Blanc 2015 produzido no Valle Central, Chile, da Bodega Viña Carmen. Vinho aromático, leve e refrescante, com excelente relação entre custo e benefício.


Aproveitei o passeio para tirar algumas fotos novas legais para o Blog (e elas virão por aí, logo logo), e a Ju gentil e pacientemente ma ajudou nessa ingrata missão.

Obrigada, Ju!!! Espero encontrá-la de novo em breve, amiga :-)

15 de outubro de 2016

Soteio da Sacola de Compra

E a sortuda no sorteio de hoje foi...


E no dia 15 de novembro teremos o sorteio da caneca branca de porcelana, linda, e no dia 15 de dezembro teremos o sorteio de um presente de Natal.

Cadastre o seu e-mail e não perca essa oportunidade!!!

11 de outubro de 2016

Entendendo os rótulos dos vinhos da Itália e França

Uma das maiores dificuldades dos iniciantes no mundo do vinho é conhecer todos os termos e expressões e interpretar todas as informações que constam nos rótulos das garrafas de vinho.

Como saber o que estamos comprando sem precisar ser um expert no assunto?  Como acertar na hora de comprar um vinho ou de indicar uma compra para um amigo?

E essa missão não é mesmo nada simples, porque na maioria dos países do Velho Mundo, a exemplo principalmente da Itália e da França, nos vinhos de denominação de origem controlada não há indicação do tipo ou dos tipos de uva no rótulo, constando geralmente apenas o nome da região, sub-região ou até mesmo do Château ou Maison.

É o caso, por exemplo, dos tradicionais vinhos italianos:
  • Amarone della Valpolicella ou simplesmente Amarone (blend das uvas autóctones Corvina ou Corvinone e Rondinella produzido na região de Valpolicella); 
  • Barolo (varietal com a uva Nebbiolo produzido na região do Piemonte); 
  • Chianti (blend com as uvas Sangiovese (de 75% a 100%), Canaiolo (até 10%) e uvas internacionais como Cabernet Sauvignon, Merlot ou Syrah (até 20%), vinho carinhosamente apelidado como o "Bordeaux italiano", produzido na região de Chianti, Toscana);
  • o delicioso Brunello de Montalcino (varietal com a uva Brunello, nome dado à Sangiovese cultivada no local, produzido na região de Montalcino, Toscana) (foto abaixo):

Fonte: Occhio Nero

E também dos vinhos clássicos franceses:
  • Borgonha tinto (varietal com a uva Pinot Noir) e Borgonha branco (varietal com a uva Chardonnay ou com a uva Aligoté, mas os vinhos com esta última nunca chegam até aqui, a produção é pequena e se destina aos locais, sorte deles!); 
  • Bordeaux tinto (blend das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, e em menores proporções Malbec e Petit Verdot) e Bordeaux branco (varietal com a uva Sauvignon Blanc ou blend com as uvas Sauvignon Blanc, Semillón e em menor proporção a Mucadelle); margem direita (predomina a tinta Merlot) e margem esquerda (predomina a tinta Cabernet Sauvignon) (foto abaixo);
  • Champagne (vinho espumante feito com assemblage da uva branca Chardonnay e das uvas tintas Pinot Noir e Pinot Meunier, produzido na região de Champagne); 
  • Chablis (varietal com a uva Chardonnay); 
  • Beaujolais (varietal com a uva Gamay).


E por aí vai... A lista é longa e parece não acabar mais!!!

Fica ainda mais difícil de saber o que estamos comprando ou consumindo se os vinhos forem de mesa, Vino da Tavola para os italianos e Vin de Table para os franceses, porque aí no rótulo não pode haver nem indicação da uva, nem da região produtora, e nem mesmo da safra, pois isso afronta as regras e regulamentos de apelação ou denominação controlada!

Bem, para facilitar essa jornada pelo mundo do vinho afora, segue uma listinha básica com os termos de designação de classificação dos vinhos, bem como o significado de algumas expressões bem comuns, que aparecem em quase todos rótulos, e que poderão ajudá-lo nessa missão:

NA ITÁLIA:

Termos de classificação dos vinhos italianos:
  • Vino da Tavola: vinho de mesa ou o "vinho da casa" italiano, o vinho popular e econômico, feito com uvas viníferas diversas, mas geralmente sem indicação de casta, de região ou de safra, Não há regras para a produção do Vino da Tavola, e todas as escolhas, da videira à garrafa, ficam a cargo do produtor/enólogo;
  • IGT Indicazione Geografica Tipica: em escala crescente de superioridade e qualidade, é o segundo de quatro classificações de vinho reconhecidas pelo governo da Itália, são rotulados com a localidade de sua criação (territórios mais amplos e abrangentes), mas não satisfazem os requisitos das DOC ou DOCG, designações mais rigorosas (e territorialmente menores). É considerado globalmente equivalente ao francês vin de pays;
  • DOC Denomianazione di Origene Controllata: é o terceiro de quatro classificações, uma etiqueta de garantia de qualidade, produção e procedência para os vinhos italianos. O sistema baseia-se no Francês Appellation d'Origine Contrôlée (AOC), e foi introduzido pelo governo italiano em 1963 e revisto em 1992 para dar cumprimento à legislação da União Europeia sobre as denominações geográficas de origem protegidas, que entrou em vigor naquele ano;
  • DOCG Denomianazione di Origene Controllata e Garantida: é a mais alta etiqueta de garantia dos vinhos italianos. A necessidade de uma identificação DOCG surgiu quando a designação DOC foi, na opinião de muitas indústrias de alimentos italianos, dado demasiado liberal para diferentes produtos. Uma nova identificação mais rígida e restritiva foi então criada, mas qualitativamente diferente. O Termo "garantida" significa que todos os produtos finais dessa apelação são testados por especialidades para garantia da qualidade.


Expressões comuns nos rótulos:
  • Amabile: Semi-doce;
  • Azienda: Produtor;
  • Bianco: Branco;
  • Chiaretto: Rosé;
  • Classico: produzido na área mais antiga e tradicional da região;
  • Dolce: Doce;
  • Fattoria: Propriedade;
  • Novello: Vinhos muito jovens, colocados à venda logo após a fermentação, e que devem ser consumidos em até 3 meses;
  • Passito: Feito com uvas passificadas (uvas passas), que passaram por uma processo de passificação (desidratação);
  • Riserva: Vinho que passou por um processo maior de envelhecimento
  • Rosso: Tinto;
  • Superiore: indica um teor alcóolico ligeiramente maior do que o normal, geralmente de 0,5° a 1,0°;
  • Tenuta: Propriedade;
  • Outras informações: nome da uva; nome do vinhedo, nome da  sub-região de produção, se houver denominação de origem.

Fonte: Tango & Wine

NA FRANÇA:

Termos de classificação dos vinhos franceses (sistema antigo, em transição):
  • Vin de Table é o vinho de mesa francês, o vinho popular e econômico, e não há regras para a sua produção: pode ser produzido com qualquer tipo de uva, cultivada em qualquer região, com utilização da quaisquer meios de produção. A única exigência é que no rótulo frontal não pode haver menção nem do tipo (cepa,  casta) da uva, nem da safra, e nem da região em que foi produzido,  pois isso afronta as regras e regulamentos de appellation  contrôlée;
  • Vin de Pays um nível acima, abrange cerca de 150 appellations, classificação introduzida no ano de 1973 para promover vinhos regionais e para garantir vinhos decentes de maior qualidade para o consumo diário. Os rótulos frontais das garrafas podem indicar o tipo ou os tipos de uva, e também podem indicar o ano da safra e a região de procedência;
  • VDQS Vin Délimité de Qualité Superiore: representa menos de 2% da produção nacional, e foi oficialmente dada por extinta há alguns anos porque aparentemente os vinhos de preço baixo dessa classificação não são bons o bastante para serem promovidos à appellation contrôlée, tampouco interessam às autoridades que controlam a classificação dos vins de pays;
  • AOC Appellation d'Origine Contrôllé: nesta categoria entram os vinhos de designação de origem controlada, de qualidade superior em relação às demais classificações. Existem legislações específicas e um controle rigoroso do Governo e de Comissões não governamentais sobre os vinhos AOC, que só podem ser produzidos seguindo-se as regulamentações específicas de cada região.

Termos do atual sistema de classificação dos vinhos franceses:
  • Vin de France: Vinho sem identificação geográfica de região de produção. Em linhas gerais, veio para substituir os ent]ao chamados Vin de Table;
  • IGP Indication Géographique Protégée: Vinho com identificação geográfica, veio para substituir os Vin de Pays;
  • AOP Apellation d'Origine Protégée: vinho de apelação controlada produzido em uma região ou sub-região específica, somente os vinhos ali produzidos podem conter o nome da região ou sub-região no rótulo, veio para substituir os vinhos AOC Appellation d'Origine Contrôllé.

Para conhecer com um pouco mais de detalhes esse complexo sistema de classificação dos vinhos franceses, ler outro artigo que já publicamos aqui, A CLASSIFICAÇÃO DOS VINHOS FRANCESES.

Expressões comuns nos rótulos:
  • Château (em Bordeaux): Castelo, Propriedade;
  • Cru: Vinhedo delimitado específico, geralmente pequeno;
  • Côtes: Vinhedos de encosta;
  • Clos: Vinhedos murados;
  • Cuvée: Vinho de melhor qualidade da vinícola, obtido da primeira prensagem das uvas;
  • Cru / Cru Classé / Grand Cru / Grand Cru Clasé / Premier Cru: designação de hierarquia do Château / Domaine de acordo com a qualidade, são denomianção imutáveis conferidas por leis há decadas, e variam nas diferentes sub-regiões de Bordeaux e Borgonha;
  • Domaine (em Borgonha): Propriedade;
  • Maison: Mansão, Propriedade;
  • Mis em Bouteille au Château/Maioson/Domaine: Vinho engarrafado na própria vinícola, designa um vinho de qualidade melhor;
  • NM Negociant Manipulant: Comerciante do vinho;
  • NE Negociant Eleveur: Comerciante que traz e amadurece o vinho;
  • CM Cooperativa Manipulant: Cooperativa.

Fonte: Wine Seacher

E em Portugal e na Espanha a coisa é um pouco mais simples, falaremos sobre a terminologia dos rótulos dos vinhos desses dois países em um próximo post.

Fiquem ligados e aprendam mais!

    6 de outubro de 2016

    Redwood Creek Pinot Noir 2015



    Uma boa expressão do Pinot Noir californiano, esse vinho tinto meio seco (ou Demi-Sec, como preferir) não me agradou muito no primeiro gole, logo depois que eu abri a garrafa, mas ficou bem melhor, bem mais agradável e gostoso depois de uns 30 a 40 a minutos aerando na taça.

    Vinho do famoso produtor Reedwood Creek Winery, da Califórnia, Estados Unidos da América, feito pelo enólogo / winemaker Cal Denninson, com 100% da uva Pinot Noir, e sem indicação de safra no rótulo.

    De corpo médio e sem passagem por madeira, apresenta coloração rubi de média intensidade, aromas de cereja negra, floral (violeta) e um toque de especiarias doces. Na boca, depois de aerado era frutado, macio, suave e com um ligeiro final adocicado agradável.

    Bom vinho, de voa relação qualidade x preço.

    Comprado na Wine.com.br por R$ 46,75.

    5 de outubro de 2016

    Obikwa Pinotage 2015: Sul Africano meio seco delicioso


    Delicioso vinho tinto de corpo médio feito 100% com a uva Pinotage, a uva mais emblemática da África do Sul, resultado do cruzamento entre as uvas Pinot Noir e Cinsault (ou Hermitage), proveniente da região de Stellenbosch.

    O vinho leva o mesmo nome do Produtor, Obikwa, e que é também o nome de uma das tribos mais antigas da África do Sul, para a qual o avestruz, ave que ilustra o rótulo, representa força e vitalidade.

    Vinho amadurecido em tanques de inox, de cor rubi intenso, com aromas de frutas vermelhas maduras, com um toque de especiarias doces. Em boca é frutado, macio, gostoso e seco, com um leve adocicado nos primeiros goles, e que desaparece ao final.

    Muito gostoso, provado e aprovado.

    Excelente relação custo x benefício.

    Adquirido na Evino.com.br por R$ 56,00.

    4 de outubro de 2016

    Beaujolais Nouveau Rouge 2015, Mommessin


    Eu sou fã dos vinhos Beaujolais, produzidos 100% com a uva Gamay em uma sub-região ao sul da Borgonha e ao norte da cidade de Lyon, na França, são vinhos com denominação de origem controlada (AOC - Appellation d'origine contrôlée em francês).

    E adoro o Beaujolais Nouveau, consagrado o mais jovem de todos os vinhos, pois fica pronto para o consumo cerca de dois meses após a colheita (que ocorre entre os meses de agosto e setembro de cada ano). 

    Por ser o primeiro vinho da safra, é recebido pelos franceses toda terceira quinta-feira do mês de novembro com grande festa, onde se lê e se ouve a frase Le Beaujolais Nouveaux est arrivée!!!

    Se quiser saber mais sobre esse tipo de vinho, leia o artigo completo Vinho Beaujolais.

    São leves e frutados, fáceis de beber e de harmonizar com as mais variadas refeições, de baixo teor alcoólico (10% a 13%), que devem ser servidos mais frescos, a temperaturas mais baixas, de 14°C a 15°C, e que devem ser consumidos até 01 ano após a safra, ou começam a perder o aroma de frutas, o seu frescor e ficam insossos. Isso mesmo, se você tem um Beaujolais Nouveau em casa, beba imediatamente! Nada de guardar!

    E este vinho em particular, produzido pelo renomado produtor Mommessin, foi fermentado e brevemente envelhecido em tanques de aço inox, sem qualquer contato com madeira. Apresenta coloração rubi com de média intensidade com reflexos violáceos, aromas de frutas vermelhas com um leve floral, bom equilíbrio entre corpo (álcool) e acidez, de final ligeiro e gostoso.

    Garrafa adornada de um belíssimo rótulo, e que muda a cada safra. 

    À venda na Wine.com.br por R$ 95,00

    3 de outubro de 2016

    Burmester Extra Dry White Porto: um Porto Branco suave e fácil de beber


    Nem todo Vinho do Porto é tinto. E nem todo Vinho do Porto é doce.

    Este rótulo aqui, por exemplo, é um autêntico Vinho do Porto branco extra seco.

    Um vinho leve, suave e bem fácil de beber e de harmonizar, com 20% de graduação alcoólica, para ser servido resfriado, a 10°C sozinho, como aperitivo, ou como acompanhamento dos mais variados tipos de petiscos e entradas salgadas em geral,  sobremesas à base de frutas secas e cristalizadas, não muito doces. 

    Ou, como um bom Porto que é,  para ser servido entre 14°C a 18°C, se for servido para finalizar o jantar.

    Vinho pontuado, recebeu 84 pontos da revista especializada Wine Enthusiast Magazine.

    Produzido exclusivamente com uvas brancas, é inicialmente envelhecido em cubas de aço inoxidável e depois de 3 anos é misturado aos vinhos de outras safras / colheitas.

    De coloração amarelo palha clara (foto abaixo), com aromas de frutas cítricas, melão e pêssego, na boca é frutado e suave, com final levemente adocicado, conferindo um "que" de diferente a esse emblemático vinho fortificado de Portugal.

    Excelente relação entre custo e benefício, à venda na Wine.com.br por R$ 65,00.

    Vale a pena experimentar.


    26 de setembro de 2016

    Cava: o icônimo espumante espanhol

    Cava é o vinho espumante ícone da Espanha, elaborado a partir do "Método Tradicional" ("Traditional Method", "Traditionnelle Méthode"), pelo qual a segunda fermentação, a partir de adição de açúcares e leveduras selecionadas, ocorre em garrafa.

    É o mesmo método utilizado para a elaboração do Champagne (e que por lá se chama "Método Champenoise"), e foi a resposta da Península Ibérica para o espumante francês.

    Fonte: Wine Seacher

    Esse espumante foi produzido pela primeira vez na Espanha na década de 1870, por Josep Raventós, no seu regresso à Catalunha depois de uma visita à França, e por ser uma tentativa clara de imitação do espumante francês, durante o primeiro século de sua existência os espumantes espanhóis foram chamados de Champaña (também Champan e Xampany).

    Em 1970 as autoridades de Champagne apertaram o cerco contra o uso e abuso da denominação "Champagne", e, apoiadas por leis internacionais, tornaram necessária a criação de um outro nome para o espumante espanhol.

    Foi escolhido, então, o nome Cava, que não vem de um lugar, de uma casta ou de uma técnica de vinificação, mas a partir das caves de pedra (cavernas, cavas) nas quais o vinho é envelhecido durante a segunda fermentação.

    E naquele mesmo ano de 1970 o título oficial DO Cava (Denominação de Origem) foi introduzido para cobrir exclusivamente os vinhos espumantes brancos e rosados.

    Níveis de rendimento máximo de 1HL de mosto por 150 kg de uvas, teor alcoólica entre 10,8 e 12,8 por cento, pressão atmosférica mínimo de quatro Atms e um mínimo de nove meses de estágio sobre as borras são requisitos para os vinhos obterem a denominação DO Cava.

    Desde então o Cava ganhou fama e respeito no mundo do vinho e é agora uma marca de espumante internacionalmente reconhecida.

    Fonte: Wine Searcher

    O Cava é feito a partir de um Blend das castas Macabeo (escrito frequentemente Macabeu), Xarel-lo e Parellada. Em 1986 a Chardonnay foi autorizada oficialmente na mistura, sinalizando a intenção da Espanha de se mover com os tempos e competir com os outros vinhos espumantes da Europa. A uva branca Malvasia e as tintas Pinot Noir, Garnacha, Monastrell e Trepat são outras adições recentes à lista de variedades de uva permitidas na produção do Cava, embora esta última só seja permitida na produção do Cava Rosé.


    É classificado de acordo com o nível de doçura, na seguinte ordem:
    • Brut Nature: contém 0-3 gramas por litro de açúcares residuais, sem adição de açúcar à bebida.
    • Extra Brut: Contém 0-6 gramas por litro de açúcar residual
    • Brut: Contém 0-12 gramas por litro de açúcar residual
    • Extra Seco ou Extra Dry: Contém 12-17 gramas por litro de açúcar residual
    • Seco ou Dry: Contém 17-32 gramas por litro de açúcares residuais
    • Semi-Seco ou Demi-Sec: contém 32-50 gramas por litro de açúcar residual
    • Dulce (Sweet): Contém mais de 50 gramas por litro de açúcar residual

    Enquanto o Cava original era produzido exclusivamente na Catalunha, especificamente em uma pequena cidade chamada San Sadurní de Noya, atualmente o Cava pode ser produzido em várias partes da Espanha: Aragão, Navarra, La Rioja, País Basco, Valência e Extremadura, que têm áreas demarcadas específicas para a produção desse espumante, embora menos de 10% da bebida venha dessas regiões.

    Cavas de boa qualidade são conhecidos por suas características autolíticas bem integradas de pão, creme e sabores de nozes (amêndoa) secundários. Vinhos com maior teor de Pinot Noir podem mostrar mais sabores de cereja, enquanto misturas tradicionais exibem maçã verde, pêssego e até mesmo notas terrosas.

    Harmonizam muito bem com camarões grelhados, carne de porco preparada na hora, ostras e salmão.

    25 de setembro de 2016

    Cava Jaume Serra Cristalino Semi-Seco

    Olá, 
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    Cris Spinola Faria
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    Os Cavas são famosos espumantes espanhóis elaborados pelo método tradicional, no qual a segunda fermentação (a partir da adição de açúcares e leveduras selecionadas) ocorre dentro do garrafa, e que, por lei, devem ser envelhecidos por um mínimo de nove meses sobre as borras antes do lançamento.

    O método tradicional é o mesmo utilizado na região de Champagne, para fazer os melhores e mais celebrados espumantes do mundo, e que por lá se chama "Método Champenoise". É largamente utilizado mundo afora, inclusive para a produção de diversos espumantes nacionais, sempre com a menção "Método Tradicional" ou "Traditional Method" no rótulo.

    Os Cavas são bem fáceis de se achar aqui no Brasil, principalmente porque são espumantes gostosos, de boa qualidade, e a preços acessíveis.

    Eu, particularmente, gosto bastante.

    E o rótulo deste post é um Cava Semi-Seco elaborado pela Bodegas Jaume Serra, localizada em Vilanova i La Geltrú (Barcelona), região da Cataluña, comprada em 1997 pela família Garcia Carrión, que incorporou o Cava ao restante de suas Denominaciones de Origen (D.O.). 

    Estava delicioso. Provei em um dia e no dia seguinte já saí pra comprar outra garrafa.

    Elaborado com as uvas Parellada, Macabeo e Xerel-lo (o chamado "Cava Blend"), de coloração amarelo palha com reflexos esverdeados, com bolhas pequenas abundantes e desprendimento regular, na vertical. Boa intensidade aromática, com notas complexas de frutas (melão e pêssego) e discreto floral. Muito gostoso em boca, equilibrado, sedoso, macio, agradável retrogosto e final persistente.

    À venda na Wine.com por USD 8.99, e à venda no Brasil na Empório Mercantil.com.br por R$ 49,00; na Wine Brazil.com.br por R$ 62,00, e na Bebida Online.com.br por R$ 67,90.

    Dessa mesma bodega, o Cava Jaume Serra Brut recebeu os prêmios "International Wine and Spirit Competition 2010", medalha de bronze; "Berliner Wein Trophy 2012", medalha de prata; e "International Wine and Spirit Competition 2012", medalha de prata. Será o próximo Cava que eu irei provar.

    E atenção, pessoal, fica a dica: 

    É O Cava, O Prosecco e O Champagne se estiver se referindo à bebida, ao espumante. Dizer A  Cava, A Prosecco e A Champagne só vale se estiver falando das regiões produtoras ou denominações de origem, e que dão os seus nomes aos seus espumantes. Agora que você já sabe, não precisa errar mais :-)

    23 de setembro de 2016

    Top 10 países no consumo de Vinho Tinto


    Encerrando a série de artigos sobre o mundo do vinho em números, falemos agora dos países que são os maiores consumidores de VINHO TINTO. 

    Nesse particular, no gráfico abaixo vemos estimativas em projeção para o ano de 2017, aparecendo a China (incluindo Hong Kong) como o maior consumidor em volume, respondendo sozinha pelo consumo de 206.97 milhões de 9L por ano, apresentando um crescimento impressionante de 33.17% em relação ao ano de 2013!



    Fonte: South China Morning Post

    Na segunda posição desse ranking de consumo de vinho tinto vêm os Estados Unidos da América, respondendo pelo consumo de 158 milhões de 9L, com um significativo crescimento de 13,66%; seguida então pela França, com 137.91 milhões de 9L; pela Itália, com 130.76 milhões de 9L; e pela Alemanha, com 113.32 milhões de 9L:

    A nossa vizinha Argentina vem na sexta posição, respondendo pelo consumo de 69,5 milhões de 9L de vinho tinto por ano. 

    Nada mau de novo, Hermanos!

    E o Chile também não aparece nessa estatística, o que nos leva a deduzir que aquele país na verdade pode consumir menos vinho tinto que o Brasil, que aqui aparece na décima posição.
    ="" style="font-family: "essa realidade bem diferente da que pensar" , "mesmo span span style";">

    Por fim, achei interessante registrar que a China não vem crescendo apenas na quantidade de vinho consumido anualmente, mas, a ritmo galopante, vem crescendo em termos de consumo de vinhos caros. 

    Isso mesmo, a China já desponta na segunda posição no ranking de país consumidor de vinhos de alto valor comercial, realizando inclusive diversos leilões presenciais e virtuais para aquisição de vinhos raros e caríssimos, e que são inacessíveis para a maioria de nós, pobres mortais.

    Dá-lhe China!

    22 de setembro de 2016

    Crios Torrontés 2014, da Enóloga Susana Balbo


    Vocês conhecem a uva Torrontés?

    É uma variedade de uva branca aromática de origem espanhola, da região Galiza, também é cultivada na Argentina, Portugal e Bulgária, muito semelhante à Moscatel, e que produz vinhos leves e frutados.

    A par dessa informação, há quem defenda que essa casta surgiu mesmo foi em solo argentino, a partir do cruzamento natural entre as uvas Moscatel e Criolla, e que seria, portanto, uma uva autóctone Argentina.

    O fato é que hoje essa uva é praticamente exclusiva da Argentina, onde é cultivada na maioria das regiões vitivinícolas, com maior destaque no Norte do país. 

    Outro fato interessante, é que na Argentina há a Torrontés Riojano, de maior qualidade; e a Torrontés Sanjuanino e Torrontés Mendocino, de menor qualidade.

    Os vinhos produzidos com essa uva são muito aromáticos, carregados de aromas frutais e florais, e que também podem apresentar notas de ervas e de especiarias. Em boca são vinhos frutados, leves e refrescantes, com acidez elevada, que geralmente não passam por madeira, e devem ser consumidos jovens.

    E esse rótulo do produtor Domínio Del Plata, da enóloga Susana Balbo, não foge às características da Torrontés.

    Vinho premiado, recebeu medalha de prata no San Francisco International Wine Competition 2014.

    Apresenta coloração amarelo palha com reflexos esverdeados, aromas de frutas cítricas, frutas brancas e florais, com boa acidez, leve e refrescante.

    Deve ser servido a uma temperatura mais baixa, cerca de 8°C a 9°C, o que o torno o vinho perfeito para ser consumido nos dias mais quentes.

    Comprado na Evino.com.br por R$ 47,00.

    21 de setembro de 2016

    Viagem Enogastronômica pela Itália Central

    Já foi para Itália e quer ir de novo? 

    Está de malas prontas indo pela primeira vez? 

    Ou ainda está só sonhando em poder ir algum dia?

    Então junte-se a nós nessa viagem pelas delícias da culinária regionalizada e dos vinhos da Itália Central, que abrange as regiões da Toscana, Umbria, Abruzio, Marche e Lazio: 


    Como eu já havia dito no artigo que inaugurou esta série, Viagem Enogastronômica pelo Norte da Itália, por lá é tudo muito regionalizado, e o que é produzido e consumido em uma região não é visto em outra.

    Vale a pena, então, conhecer os vinhos e os práticos típicos de cada região, a fim de bem aproveitar  o que a Itália Central tem de melhor a oferecer.

    TOSCANA:

    Toscana!!! Ahhhhhhhh, Toscana!!!  

    Temas de tantos filmes, que inspira romances e romancistas. É lá que fica a linda e aconchegante Florença, berço do Renascimento, cidade natal de Dante Alighieri, com a sua Ponte Vechio, seu Castelo Vechio e os seus muitos Museus. Cenário de obras renascentistas de Michelangelo, Leonardo da Vinci. Giotto Botticelli, Rafael Sanzio, Donatello e outros tantos...

    E ainda tem Pisa, e tem Siena... 

    Essa região é a terra dos venerados vinhos Brunellos de Montalcino DOCG e dos deliciosos Chiantis Classicos (aqueles com o selo do "galo nero" na garrafa):


    É a terra dos elegantes e sofisticados vinhos Bolgheri (os "Super Toscanos", os "vinhos fora da lei"), que evoluem com grande complexidade, feitos principalmente com uvas francesas, com preço elevado e disponibilidade limitada (Sassicaia, Ornelaia e outros "aias", Guado ao Tasso, Grattamaco):


    E é lá que nos deliciamos com o Vin Santo, vinho doce feito com uvas passificadas simplesmente delicioso, inigualável, e que por lá é consumido com os biscoitos "Cantucci", super secos e amendoados. Nem tente comer um "Cantucci" sem molhar no Vin Santo. Ou em uma taça de vinho quente, daquele que a gente compra nas feirinhas locais... eu fiz isso e adorei :-)



    Não sabe que vinhos provar e comprar? Prove todos. Compre todos. 

    Toscana é a terra da culinária sóbria, sem exageros, genuína e refinada, baseada em peixes e frutos do mar, carne, ovo, legumes, castanhas, cogumelos e batatas, e também à base de pão rigorosamente sem sal. 

    É a terra da famosa Bisteca alla Fiorentina, servida mal passada mesmo (não tente mudar isso), deliciosa, de dar água na boca:


    É onde se come Acquacotta, Cacciuco alla Livornese, Trippa alla Fiorentina e Papa al Pomodoro:


    Onde se comem as sobremesas Ricciareli di Siena e Panforte di Siena:


    UMBRIA:

    Umbria é a terra de pratos simples e naturais, feitos com produtos da estação cozidos no vapor ou assados, aromatizados com azeite de oliva extra-virgem, com destaque para a Trufa Negra de Norcia, as batatas, os queijos e a lentilha di Castellucio di Norcia e dos saborosos embutidos de Norcia.

    Onde se comem as massas Pasta alla Norcina (foto abaixo) e Umbricelli in Salsa Trasimeno:


    ABRUZZO:

    Terra dos vinhos Montepulciano d'Abruzzo DOCG. Os melhores vinhos têm cor intensa, fruta deliciosa, boa acidez, taninos maduros e firmes. Qualidade variável, mas sempre com boa relação entre preço e qualidade. O Colline Teramane é considerado o rótulo de melhor qualidade dessa denominação.

    É a região onde fazem as famosas massas Maccheroni alla Chitarra:



    E finalmente, MARCHE:

    Região de cozinha tipicamente refinada e elaborada, com predominância de peixes e frutos do mar no espeto e sopa na zona costeira, e carne de porco e de javali, com a qual se faz o prosciutto e a porchetta, na zona interior. É a terra da Azeitona Ascolane, azeitona frita típica de Ascoli Piceno.

    E repito aqui o melhor conselho que eu já recebi, e que eu acho que posso passar adiante: prove os pratos típicos de cada região com os vinhos locais. Essa combinação não vai ter erro. E na Itália, como os italianos: seja tradicional e prove os Vinos di Tavola nos restaurantes.

    Por ora é só, e no próximo artigo viajaremos pelo Sul da Itália e seus cenários paradisíacos.

    Não perca!!!

    Top 20 países no consumo de Vinho per capta


    Nos posts anteriores falamos sobre os países que são os maiores produtores de vinho (clique aqui para ler), os países que são os maiores consumidores de vinho em volume (clique aqui para ler), e sobre os países que são os maiores exportadores de vinho (clique aqui para ler).

    Agora, dando sequência, mudamos o enfoque e falaremos sobre os países que são os maiores consumidores de vinho em litros per capita!

    Será que o cenário muda? 


    Será que os países que mais consumem vinho per capita não são aqueles mesmos que lideram os rankings de maiores consumidores de vinho por volume ou de vinho tinto?


    O cenário não muda, muito não!


    Neste quesito, os países que que aparecem no topo da lista de maior volume de litros de vinho consumidos por habitantes são a Itália na 1ª posição e a França na 2ª posição 
    (isso não foi surpresa nenhuma), a Suíça na 3ª (quem diria?), Portugal na 4ª e Áustria na 5ª, seguidos da Grécia, Dinamarca, Alemanha, Argentina e finalmente Hungria, na 10ª posição.


    Fonte: Good Food Revolution

    Olha a Argentina aí de novo!


    E abaixo estão os outros 10 países no ranking dos maiores consumidores de vinhos per capta, despontando Bélgica e Luxemburgo na 11ª posição, seguidos da Austrália, Uruguai, Nova Zelândia, Países Baixos, Suécia, Eslováquia, Romênia, Reino Unido (na 19ª posição? os ingleses gostam mesmo é de Pale Ale, penso eu...) e Espanha na 20ª e última posição do ranking:


    Fonte: Good Food Revolution

    19 de setembro de 2016

    Os gigantes na exportação de vinhos


    Continuando a série sobre o mundo do vinho em números, recheada de gráficos e estatísticas sobre o vasto mundo do vinho, falaremos agora dos países que são os maiores exportadores de vinho.

    E a Itália, uma das maiores produtoras ao lado da França e da Espanha, reina absoluta quando o assunto é exportação!



    Mapa das regiões produtoras de vinho na Itália.

    De acordo com as estatísticas do ano de 2014, a Itália apareceu na primeira posição, como a grande exportadora de vinhos em volume para o restante do mundo, seguida da Espanha e da França:


    Fonte: Italian Wine Central

    No ano de 2013 já não havia sido diferente, tendo sido apontada a Itália como o maior país exportador de vinho em volume, em escala mundial, seguida então pela França e da Espanha, que naquele ano aparecia na terceira posição. E no quinquênio anterior, período de 2008 a 2013, a situação havia sido exatamente a mesma:


     O.I.V.2014 
In volume, Italy and Spain are the leaders, although suffering from a low crop in 2012 in the Northern Hemis...
    Fonte: Slide Share

    O cenário muda, contudo, se deixarmos de considerar os índices de exportação por volume e passarmos a considerar os índices de exportação por valor econômico, quando então a Itália perde a primeira posição para a França. líder do ranking nesse segmento, seguida da Itália e da Espanha:



     O.I.V.2014 
Since the beginning of the Century, all the top 10 exporters increased their value. France remains clearly t...
    Fonte: Slide Share


    Ao menos aqui no Brasil essa estatística reflete perfeitamente bem a realidade, pois a maioria dos vinhos da Europa a que temos fácil acesso nos supermercados e na maioria das lojas, especializadas ou não, provêm mesmo da Itália, da Espanha e da França.

    É bem verdade que aqui no Brasil achamos alguns vinhos do Porto e vinhos Verdes provenientes de Portugal, mas não são nem de longe a maioria.

    Também é verdade que achamos muitos vinhos chilenos e argentinos à venda por aqui, mas isso se deve em grande parte à proximidade desses países com o Brasil, e é possível que a nossa percepção de um grande volume de exportação de vinhos por esses países não encontre correspondência no restante do mundo.

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    18 de setembro de 2016

    La Griffe Bernard Chéreau Muscadet Sèvre et Maine Sur Lie 2013


    Vinho leve, fresco e muito agradável produzido pelo produtor Chéreau Carré, no Vale do Loires na França, feito 100% com a uvas Muscadet (ou Melon de Bourgogne), com amadurecimento em tanques de aço inox sobre suas borras (Sur Lie).

    De coloração amarelo palha, com aromas de frutas cítricas e maça verde, de corpo leve, refredcante e de final média persistência.

    Comprado na Cavatappi Enoteca.com.br por R$ 125,00.

    Sobre o vinho Muscadet:

    Muscadet é um vinho branco francês feito no extremo oeste do Vale do Loire, perto da cidade de Nantes na região de Pays de la Loire, vizinha da Região Bretanha. O Muscadet é o vinho mais produzido no Loire. 

    É feito a partir da uva Melon de Bourgogne (e que não é mais cultiva na Borgonha), muitas vezes referida apenas como melão. 

    A denominação Muscadet genérica, criada oficialmente em 1937, contém três sub-denominações regionais:

    • Muscadet Sèvre-et Maine, criada oficialmente em 1936, cobrindo 20,305 acres (8.217 hectares) com 21 aldeias no departamento de Loire-Atlantique e 2 no departamento de Maine-et-Loire. Esta denominação produz 80% de toda a Muscadets.
    • Muscadet-Coteaux de la Loire, criada oficialmente em 1936, cobrindo 467 acres (189 hectares), com 24 aldeias espalhadas por todo o Loire-Atlantique e Maine-et-Loire departments.
    • Muscadet-Côtes de Grandlieu, criada oficialmente em 1994, beneficia de microclima do Grandlieu lago, e esta sub denominação abrange 717 hectares com 17 aldeias do departamento de Loire-Atlantique e 2 aldeias do departamento de Vendée.

    Sobre o método Sur Lie:

    O método Sur Lie de vinificação consiste em deixar o vinho após fermentação alcóolica em contato com os resíduos (borras) da fermentação, formados por bitartarato de potássio, tartrato de cálcio, proteínas coaguladas com tanino, substâncias pécticas e células de leveduras e bactérias mortas, e que se chama Lie em francês, Lee em inglês, e que os italianos chamam de feccia

    Como as borras da fermentação ficam depositadas no fundo do tanque, o vinho tem de ser constantemente mexido para permanecer em maior contato com as borras, e a essa prática os enólogos dão o nome de Bâtonnage

    É uma técnica normalmente associada ao enriquecimento de vinhos brancos, espumantes ou não, pois o contato com as borras de levedura exerce influência sobre a estrutura tânica dos vinhos, dando mais corpo, aroma, estabilidade, dando ao vinho ainda mais estrutura, peso, complexidade aromática, profundidade no sabor e inclusive mais estabilidade à cor da bebida.

    Marquis de Balmont 2012 Côtes de Bourg AOC 2012


    Vinho com boa relação entre qualidade e custo do Produtor Maison Sovex Grands Chateaux feito com as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc (corte Bordalês).

    A Maison Sovex Grands Chateaux foi criada por Justin Onclin em 1982, e ele tinha a pretensão de elaborar vinhos de bom valor que pudessem refletir os mais diversos e valiosos terroirs da grande região de Bordeaux. 

    No ano de 2001 associou-se com os Woltner Frères, parceria da qual surgiu a Sovex Woltner.

    Atualmente a Sovex Grands Chateaux é membro do cobiçado círculo dos principais comerciantes dos vinhos de Bordeaux, capaz de oferecer uma ampla gama de vinhos classificados em crescimento e nomes de renome da margem direita e esquerda (dos rios) da região.

    Vejam só o peso desse time de vinhos nobres:


    Vinho de coloração vermelho rubi intenso, aromas de frutas vermelhas, com taninos redondos e final persistente.

    De excelente relação entre qualidade e preço, este vinho foi adquirido na Evino.com.br, por R$ 60,00.